Você sabe o que é vaginismo? Como esse problema pode afetar a sua qualidade de vida?
Eu sou a Dra. Mariana Maldonado – médica, ginecologista e sexóloga – com mais de 22 anos de experiência no tratamento de mulheres que sofrem com o vaginismo.
Você sabe o que é vaginismo? Como esse problema pode afetar a sua qualidade de vida?
Eu sou a Dra. Mariana Maldonado – médica, ginecologista e sexóloga – com mais de 20 anos de experiência no tratamento de mulheres que sofrem com o vaginismo.
Para entender melhor o que é o vaginismo, vamos começar pela sua definição:
Vaginismo é a dificuldade persistente e recorrente que a mulher tem de permitir a penetração vaginal, seja de um dedo, um absorvente interno, ou mesmo de um pênis.
Essa dificuldade existe apesar da mulher realmente querer e desejar essa penetração, seja dentro do contexto sexual como nas tentativas de relação à dois, ou fora como na própria tentativa de introduzir um simples absorvente interno e não conseguir.
Essa dificuldade é resultado do medo que essa mulher tem de sentir dor, mesmo estando fisicamente saudável e não tendo absolutamente nada de errado com a sua vagina.
E então, quando a mulher com vaginismo vai tentar a penetração, o medo faz com que a mente dispare um comando para se defender da dor, e é nessa hora que a mulher se contrai toda, contrai o corpo inteiro, inclusive a sua musculatura pélvica (conjunto de músculos ao redor da vagina).
E aí, quando a penetração começa a acontecer, com a mulher assim toda contraída, ela de fato sente dor...
É nesse momento que a mente reforça que a penetração é dolorosa e a partir daí a mulher entra num ciclo vicioso que dificilmente consegue sair sozinha... o que torna o vaginismo um problema além de comum, causador de muito sofrimento ao longo da vida de muitas mulheres que sofrem com este tormento.
E se você tivesse a oportunidade de descobrir se a dor que sente pode ou não ser do vaginismo!? Pois bem...
Eu desenvolvi um teste junto com a minha equipe para você marcar as opções que mais se identifica e receber imediatamente o resultado escrito por mim.
No resultado que você receber terá minha análise de qual pode ser o seu tipo de vaginismo e o nível que sua dificuldade para permitir a penetração está classificada. Além disso, você receberá a minha recomendação do que deve fazer para se tratar dessa questão.
1) Vaginismo Primário
A mulher não tem absolutamente nada de errado com sua vagina do ponto de vista físico. A dor na penetração a acompanha desde o início da sua vida sexual, ou seja, ela nunca na vida conseguiu experimentar uma penetração vaginal sem dor.
2) Vaginismo Secundário
A mulher tinha uma vida sexual normal, sem dor na penetração vaginal, mas a partir de um determinado momento, passou a ter.
1) Leve
Sua dificuldade é pequena, você sente uma dor discreta para iniciar a penetração vaginal, mas logo depois que entra a dor acaba e o sexo flui normalmente, sendo muitas vezes prazeroso.
2) Moderado
Sua dificuldade é grande, a relação sexual já começa com um certo nível de dor que não passa, e você muitas vezes precisa pedir pra parar pois não consegue terminar o ato.
3) Severo
Sua dificuldade com a penetração vaginal é tão grande que nem um cotonete é capaz de passar pela sua vagina sem provocar dor.
Acho que deve ter ficado claro para você que o vaginismo é disparado pelo medo que a mulher tem de sentir dor na hora que tenta a penetração vaginal, seja de um dedo, um absorvente interno, ou mesmo de um pênis.
Mas o que será capaz de provocar um medo desse tamanho?
Existem determinadas caraterísticas pessoais e histórias de vida que podem aumentar a chance de sofrer com o vaginismo, mas ao longo desses mais de 22 anos tratando de mulheres que sofrem com esse problema, eu percebi que todas ou quase todas tinham um perfil bastante comum:
À começar pelo vaginismo primário, o que dispara o gatilho para a mulher contrair sua musculatura pélvica é o pensamento antecipatório: só de pensar na dor que pode sentir, a reação ao medo é disparada, o coração acelera, a mão fica gelada e suada, o corpo treme e se contrai. E quando tenta a penetração toda contraída, ela sente dor.
Algumas características comuns à elas são:
No vaginismo secundário, como o próprio nome diz, a mulher tinha uma vida sexual normal sem dor na penetração, mas a partir de um determinado momento passou a ter. Esse tipo de vaginismo normalmente é causado por algum problema físico ou trauma psicológico, que mesmo após tratado e curado, a mulher mantém a lembrança da dor que sentia e o medo permanece fazendo com que se contraia ao tentar a penetração.
Ao longo de todos esses anos de trabalho com mais de 700 mulheres, eu percebi que todas ou quase todas as que atendi com vaginismo, principalmente as do tipo primário, tinham uma grande característica em comum, que para mim é o maior motivo para se temer a dor e ter essa dificuldade no ato da penetração:
A falta de conhecimento prático total ou parcial da própria vagina.
É isso mesmo que você leu!
E olha que não estou falando do nível erótico, porque muitas que sofrem com vaginismo não tem problemas com isso. Sentem desejo, ficam excitadas, com boa lubrificação e chegam ao orgasmo com sexo oral ou masturbação clitoriana.
Fazem tudo isso, mas não tem o hábito ou simplesmente não conseguem colocar 1 ou 2 dedos dentro da vagina (seja dentro ou fora do ato erótico) de forma natural e fazer os movimentos internos com desenvoltura e de forma espontânea, neutra e confortável.
Sempre tem algum nível de dor, desconforto ou incômodo, seja físico ou psíquico. Como se a vagina fosse uma entidade à parte e não uma parte do corpo!
Se tem algo que eu percebo hoje depois de todos esses anos, é que se essa falta de conhecimento e domínio da vagina desta forma que proponho não for o motivo principal a mulher sentir medo na hora da penetração, certamente contribui muito para alimentá-lo.
É por isso que este autoconhecimento é fundamental, necessário, e precisa fazer parte de qualquer tratamento para vaginismo!
Se você se identificou com o que eu estou falando, pare e pense comigo: Se você não domina e nem conhece realmente o que tem aí embaixo como acabei de falar, como permitir que algo ou alguém entre dentro de você? É preciso conquistar o seu território e perder o medo de si mesma primeiro para depois permitir que outra pessoa entre aí dentro! Mais literal, impossível!
A esse processo de conhecimento prático e domínio da vagina, eu desenvolvi uma técnica, que chamei de ressignificação genital.
Estou certa que sem passar por esse processo completo de ressignificação da sua vagina e do seu feminino, será muito difícil você se entregar e perder o medo da dor na hora da relação sexual.
"Como médica ginecologista e sexóloga com 22 anos de experiência no tratamento das dores sexuais femininas, desenvolvi este teste para te ajudar a identificar se a dor que sente pode (ou não) ser vaginismo, e orientar com o que, na minha opinião, pode ser o melhor a ser feito conforme o que você responder. Espero de verdade que minhas respostas consigam te ajudar a encontrar um caminho! Com carinho, Dra. Mariana Maldonado."
Ginecologia (RQE 12707) - Terapia Sexual (RQE 28366)